O Brasil registrou nas últimas 24 horas um acréscimo de 559 mortes por covid-19 e 27.756 novos casos confirmados, segundo dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e divulgados pelo Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) neste domingo (31).
Com os números atualizados, o país encerra o mês de janeiro com 224.504 mortes em decorrência da covid-19, além de 9.204.731 casos acumulados desde o início da pandemia. Deste total, o Ministério da Saúde estima que em torno de 8 milhões já tenham se recuperado.
São Paulo, Minas Gerais e Bahia se mantêm como os estados com maiores números de casos confirmados.
A média móvel de mortes diárias atingiu hoje o patamar de 1.067, aumento de 10,7% em relação há 14 dias.
Já a média móvel de novos casos por dia atingiu 51.451, um dos maiores desde o início da pandemia. Na comparação com 17 de janeiro, houve redução de 5,8%.
Terceira Onda
População cansada de ficar em casa, restrições menos duras, aumento de casos de covid-19 e mortes, hospitais novamente lotados, descoberta de uma variante mais transmissível do vírus em Manaus (AM), ausência de uma coordenação nacional, dificuldades para vacinação em massa…
Estes e outros fatores fazem especialistas em saúde pública acreditarem que a pandemia no Brasil pode ter nos próximos meses um capítulo ainda mais trágico do que o observado em quase um ano desde que o novo coronavírus chegou ao país.
Um retrato disso já está evidenciado nos números oficiais do Ministério da Saúde.
As três primeiras semanas de 2021 foram as piores em números de novos casos do no auge da chamada primeira onda, no meio do ano passado.
Desde 21 de janeiro, o número de casos ativos de covid-19 no país está em um patamar de 900 mil, muito acima dos 690,6 mil observados na semana de 22 de julho, quando o Brasil registrava picos de casos em 2020.
Diferente de março do ano passado, quando o “fique em casa” foi compreendido pela maior parte da população, hoje, muita gente está cansada do isolamento.