Por: Eliana Pereira Ignacio – Olá meus caros leitores, hoje vamos falar de um assunto corriqueiro mas intrigante: Ser diferente é normal!!!
O homem é um ser social que possui sua subjetividade e individualidade. Entretanto, ninguém é perfeito, mas sim, singular e limitado, precisando conviver consigo mesmo e com os outros, onde todos têm que ser especial com suas expectativas e oportunidades. Tudo que é “Perfeito” tem limites impostos pelo seu próprio ser ou estado de “perfeição”: um ser que manifeste as suas qualidades não o pode fazer sempre em todos os aspectos.
O imperfeito, além de não manifestar sua potencialidade, quando o faz, pode fazê-lo de modo a não preencher as características do seu ser. Todos são diferentes em suas habilidades e conhecimentos, limitados entre o pessoal e social, onde temos situações que podem ser ignoradas, porém passíveis de serem aceitas pela sociedade.
A sociedade humana é um mosaico complexo de indivíduos únicos, cada um com suas próprias características, perspectivas e escolhas. Nossa natureza diversa é o que torna o mundo um lugar vibrante e interessante para se viver. Afinal, se todos fôssemos iguais, a vida seria monótona e desprovida de criatividade. Hoje venho falar da importância de reconhecer e celebrar as diferenças entre as pessoas, entendendo que fazer as coisas de maneiras diversas não significa estar certo ou errado, mas sim refletir a riqueza da condição humana. É importante reconhecer e valorizar as diferenças entre as pessoas. Há coisas que elas dizem, e que você provavelmente diria de uma forma diferente, em um momento diferente.
A diversidade não significa estar certo ou errado, mas sim apreciar as múltiplas formas de ser e viver. Se todos fôssemos iguais, a vida seria desprovida de criatividade e inovação. São as nossas particularidades que nos impulsionam a colaborar e encontrar soluções além do pensamento convencional. Quando olhamos para as perspectivas diversas que cada pessoa traz consigo, somos enriquecidos.
A origem cultural, étnica e social molda nossos pontos de vista, nossos valores e crenças. A troca de experiências e visões de mundo promove um maior entendimento entre as pessoas e estimula o aprendizado. É por meio da exposição a diferentes maneiras de ver o mundo que ampliamos nossos horizontes e desenvolvemos empatia.
Diferenças só se tornaram um problema quando resolvemos nos medir por nossas diferenças, querendo determinar quem está certo e quem está errado. Ou quando queremos igualar as pessoas. As escolhas que fazemos na vida são influenciadas por uma variedade de fatores, como educação, ambiente familiar, interesses pessoais e aspirações. Cada pessoa segue seu próprio caminho, guiada por suas motivações e objetivos individuais.
É importante entender que o que é certo para uma pessoa pode não ser para outra. Não devemos julgar as escolhas alheias, pois cada um possui suas próprias necessidades e desejos. A diversidade de caminhos pessoais é uma expressão da liberdade individual e devemos respeitá-la. Viver em uma sociedade diversa requer tolerância e respeito mútuos.
Devemos aceitar e valorizar a ideia de que as pessoas têm o direito de serem diferentes, de fazerem as coisas à sua maneira. Isso significa não impor nossas crenças e valores sobre os outros, mas sim permitir a liberdade de expressão e valorizar a diversidade de opiniões. A convivência pacífica e harmoniosa depende do respeito pelas diferenças individuais e da disposição em aprender com elas. Quando nos abrimos para a diversidade, temos a oportunidade de aprender e crescer como seres humanos. A interação com pessoas de diferentes origens e perspectivas nos expõe a novas ideias, experiências e conhecimentos.
É um convite para sairmos de nossa zona de conforto e expandirmos nossos horizontes. Vamos lá até hoje “você pode ter desconhecido ou resistido as diferenças. Hoje, abra seu coração. Disponha-se a acolher pontos de vista diferentes, hábitos diferentes, respostas diferentes, opiniões diferentes.
Coloque -se no lugar do outro e ouça a verdade dele. Pode ser diferente da sua verdade, mas ambas precisam ser amorosas e saudavelmente respeitadas. Celebremos, portanto, as diferenças humanas. Reconheçamos que ser diferente não é um defeito, mas uma manifestação da nossa individualidade. Enxerguemos a diversidade como uma força que impulsiona o progresso, a inovação e o desenvolvimento humano.
Afinal, é a variedade de cores que torna a pintura mais vibrante e interessante.
O rico e o pobre se encontraram; a todos os fez o SENHOR. Provérbios 22:2
Eliana Pereira Ignacio é Psicóloga, formada pela PUC – Pontifícia Universidade Católica – com ênfase em Intervenções Psicossociais e Psicoterapêuticas no Campo da Saúde e na Área Jurídica; especializada em Dependência Química pela UNIFESP Escola Paulista de Medicina em São Paulo Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, entre outras qualificações. Mora em Massachusetts e dá aula na Dardah University. Para interagir com Eliana envie um e-mail para epignacio_vo@hotmail.com ou info@jsnews.com