Da Redação – A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nessa quarta-feira, 28, o plano proposto pelo presidente Joe Biden para alívio da dívida estudantil. Esta decisão representa uma vitória para o grupo de estados liderados por republicanos que entraram com processos para impedir a implementação do plano.
A rejeição da alta corte refere-se a um recurso da administração para suspender temporariamente a decisão de um tribunal inferior que havia interrompido o plano. A iniciativa do presidente Biden visava reduzir os pagamentos mensais para um grande número de mutuários de empréstimos estudantis e acelerar o processo de perdão de dívidas para certos indivíduos.
Os juízes não forneceram uma explicação imediata para sua decisão de recusar o pedido da administração. Este é mais um revés significativo para o plano, que era uma parte fundamental da agenda política do presidente Biden. O alívio da dívida proposto buscava abordar o fardo financeiro dos empréstimos estudantis para milhões de americanos.
De acordo com o gabinete de orçamento do Congresso Americano o custo do plano é de aproximadamente 276 Bilhões de dólares que que seria pago pelo contribuintes ao longo de dez anos, já os Estados republicanos estimam que a conta ultrapasse os 475 Bilhões.
Este é o segundo plano de alívio de dívidas estudantis do Departamento de Educação da administração Biden. O primeiro foi rejeitado em 2023 pela maioria conservadora do Supremo, que não permitiu o perdão de 400 Bilhões de dólares em dívidas estudantis.
A questão das dívidas estudantis é um tópico relevante para o eleitorado da extrema esquerda que espera por reformas nas regras de contração de empréstimos e na ampliação do poder estatal no ensino superior.