REUTERS – A polícia federal americana informou neste domingo (27) que um homem de 63 anos foi identificado como o responsável pela explosão de um veículo no centro de Nashville, no estado do Tennessee, nos Estados Unidos, na manhã da sexta-feira (25). As informações são da agência Associated Press (AP).
Anthony Warner era técnico de informática em empresas locais e um antigo morador de Nashville. Segundo as autoridades, ele estava dentro do carro no momento da explosão e tudo indica que tenha agido sozinho.
“Nashville é considerada segura”, disse o chefe da polícia de Nashville, John Drake, de acordo com a AP. “Não há ameaças conhecidas contra esta cidade”.
Os restos mortais de Warner foram encontrados dentro do veículo e identificado pelos investigadores por meio de testes de DNA.
No dia da explosão, na manhã do Natal, a polícia local descreveu o ocorrido como um ‘ato intencional’.
Neste domingo, as autoridades afirmaram que ainda não identificaram os motivos de Warner e as investigações continuam.
A explosão
Na manhã do Natal, os policiais encontraram um motorhome no centro de Nashville que tocava um mensagem gravada anunciando que uma bomba seria detonada em 15 minutos, segundo o jornal The New York Times. Pouco depois, a gravação com o alerta parou e começou a tocar a música “Downtown“, de Petula Clark, e então o veículo explodiu.
A explosão atingiu três pessoas, que foram levadas ao hospital com ferimentos leves pelos bombeiros, e danificou 20 prédios da região, além de destruiu diversos veículos.
“A explosão foi significativa, como você pode ver … o departamento de polícia, seus parceiros federais – o FBI e o ATF – estão conduzindo uma investigação em grande escala“, disse Don Aaron, porta-voz da polícia de Nashville.
“Havia árvores espalhadas por toda parte, vidro por toda parte“, disse Buck McCoy, um morador de Nashville.
Andrew McCabe, um ex-vice-diretor do FBI, disse à CNN na sexta-feira que é possível que a polícia tenha sido o alvo da explosão, já que as autoridades receberam uma denúncia de um veículo suspeito no local, antes do ocorrido.