Da Redação – Diversos países no mundo reagiram aos últimos acontecimentos da crise da Síria, com a queda do governo ditatorial de Bashar al-Assad.
A França disse por meio de seu ministro das Relações Exteriores que condiciona o apoio do país à transição política na Síria a um rompimento dos grupos rebeldes islamistas que derrubaram o ditador com o extremismo. O chanceler francês, Jean-Noël Barrot, declarou que o grupo rebelde HTS, que tomou o poder no país, deve provar a sua intenção de se afastar do extremismo jihadista.
O líder desse grupo entrou no Palácio Presidencial em Damasco. Ele foi um combatente da Al-Qaeda durante um período aí dos últimos anos de distúrbios no Oriente Médio.
A China pediu uma solução política para a Síria após a queda do Bashar Al-Assad.
A comunidade internacional teme que o grupo Estado Islâmico se reorganize na região e ganhe mais força com a queda de Assad. Por isso, países vizinhos, como o Arábia Saudita, como o Qatar, fazem apelos para que esses grupos rebeldes se entendam para que a Síria não se torne um caos, como aconteceu com a Líbia.
O presidente americano, Joe Biden, viu a queda do Assad como uma oportunidade histórica e acredita que ele deve prestar contas. Os Estados Unidos têm 900 soldados no país como parte da coalizão internacional que foi criada em 2014 para combater o grupo Estado Islâmico. Os EUA fazem, ao lado de Israel, bombardeios contra alvos do grupo jihadista na Síria para evitar justamente que eles ganhem espaço e ocupem uma lacuna que os rebeldes tenham deixado ao descer para a região de Damasco.
A chefe da diplomacia europeia, Kaja Callas, por exemplo, apontou que a queda do Assad mostrou a fraqueza de alguns de seus apoiadores, como a Rússia e o Irã, que não estão nem um pouco satisfeitos com o que aconteceu na Síria.
Com informações: RFi – Rádio França Internacional