
Nova York, 23 de setembro de 2025 – Em um longo discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente Donald Trump não poupou críticas à organização internacional, acusando-a de não apenas falhar em resolver problemas globais, mas de criá-los ativamente. “Não só a ONU não resolve os problemas que deveria, como muitas vezes cria novos problemas para nós solucionarmos”, disse Trump, apontando o dedo diretamente para o que chamou de “crise de migração descontrolada” – o “problema político número um da nossa era”. Em tom incisivo e sem meias palavras, o republicano alertou que nações complacentes com fronteiras abertas estão “indo para o inferno”, destruídas por políticas frouxas que beneficiam elites globalistas em detrimento de cidadãos comuns. E os números frios da realidade, longe de desmentir, corroboram sua visão: migração em massa está sobrecarregando economias, erodindo identidades culturais e fomentando insegurança, enquanto as ações de Trump em seu segundo mandato provam que a rigidez nas fronteiras salva vidas e recursos. Trump, que assumiu o cargo em janeiro de 2025 prometendo “manter as fronteiras seguras”, não hesitou em celebrar os frutos iniciais de sua agenda. Sob sua administração, as travessias ilegais na fronteira sul dos EUA despencaram para os níveis mais baixos em décadas – apenas 7.181 apreensões em março de 2025, uma queda de 95% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
“Encerrem agora o experimento fracassado das fronteiras abertas. Seus países estão indo para o inferno. Eu sou bom nisso – e vocês precisam acabar com isso já”, exortou aliados a defenderem seus povos.
Essa crítica à ONU não é retórica vazia; ela mostra falhas concretas de uma instituição que, sob o pretexto de “migração ordeira e segura”, tem promovido agendas que incentivam fluxos desordenados. O Pacto Global para Migração Segura, adotado em 2018 e impulsionado pela ONU, enfatiza a “contribuição positiva” dos migrantes para o desenvolvimento sustentável, mas ignora os custos reais para nações receptoras – um viés humanitário que, na prática, sobrecarrega sistemas de bem-estar e ignora soberanias nacionais.
Na Europa, onde Trump dirigiu seu alerta mais veemente – “Vocês estão sendo arruinados pela migração” –, os impactos são devastadores e mensuráveis. Mais de 29 milhões de imigrantes, legais e ilegais, chegaram ao continente na última década, tensionando um sistema de imigração já disfuncional e exacerbando divisões sociais.
Economias estagnadas enfrentam inflação recorde e 27 milhões de desempregados ou subempregados, enquanto migrantes econômicos competem por vagas, pressionando salários e sobrecarregando serviços públicos – custos fiscais líquidos que, em alguns países, chegam a bilhões anuais em benefícios não compensados por contribuições iniciais.
Os fatos pintam um quadro sombrio: na Alemanha, por exemplo, a coalizão governista impôs controles mais rígidos nas fronteiras em 2025, respondendo a temores de terrorismo islâmico e crime organizado alimentados por fluxos migratórios – um eco direto das advertências de Trump. Na França e no Reino Unido, partidos de extrema-direita surfam em pesquisas graças à insatisfação com a “crise de identidade” provocada por chegadas em massa de sírios, guineenses e afegãos, fugindo de guerras e instabilidades econômicas.
A Polônia suspendeu temporariamente o direito de asilo em 2024 para conter “migração *weaponizada” pela Belarus, aliada da Rússia, enquanto a Itália e a Grécia veem eleições de 2025 dominadas por promessas de deportações em massa e offshoring de processamento de asilo.
Esses não são caprichos populistas; são respostas a uma realidade onde a migração descontrolada – estimulada indiretamente por políticas da ONU que priorizam “direitos humanos universais” sobre segurança nacional – drena recursos dos mais pobres, como Trump acerta ao dizer.
Antes de Trump, o governo Biden testemunhou picos de 2,4 milhões de apreensões anuais na fronteira; agora, com barreiras reforçadas e acordos de deportação com Honduras e Uganda, o fluxo secou, liberando bilhões em gastos com saúde, educação e segurança que antes eram desviados para ilegais.
Uma pesquisa do Pew Research de junho de 2025 revela que 56% dos americanos apoiam a expansão do muro na fronteira México-EUA – um salto de 10 pontos desde 2019, impulsionado até por democratas cansados do caos.
Trump não para aí: ele vincula a migração ao “alto custo da energia renovável verde”, argumentando que políticas climáticas da ONU elevam preços de combustível, destruindo indústrias e forçando mais deslocamentos – uma crítica afiada, pois a transição energética na Europa já custou 27 milhões de empregos em setores tradicionais até 2025, agravando desigualdades.
Ao encerrar, Trump conclamou: “Precisamos de fronteiras fortes e energia tradicional para sermos grandes de novo”.
A ONU, com seu idealismo utópico, falha em conter uma crise que devora nações; Trump, mostra um pragmatismo incômodo. Ignorar isso é condenar o mundo livre a mais declínio.
* “Weaponizada” é um termo em português, equivalente ao inglês “weaponized”, que significa tornar algo numa arma ou dotar algo de capacidade de ataque ou defesa. Refere-se à ação de transformar um objeto, informação ou conceito num instrumento com potencial para ser usado de forma hostil, prejudicial ou combativa, no caso, a imigração descontrolada como arma numa guerra mista.
Fontes:
- U.S. Customs and Border Protection (CBP) – Relatório de Apreensões na Fronteira Sul, Março 2025
https://www.cbp.gov/newsroom/national-media-release/cbp-releases-march-2025-monthly-update
Fonte oficial do governo dos EUA, detalhando a queda de 95% nas travessias ilegais sob a administração Trump. - U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) – Deportações nos Primeiros 100 Dias de 2025
https://www.ice.gov/news/releases/100-days-record-breaking-immigration-enforcement-us-interior
Relatório oficial do ICE, confirmando mais de 65 mil deportações, com ênfase em criminosos e gangues. - Pew Research Center – Apoio Público à Expansão do Muro na Fronteira, Junho 2025
https://www.pewresearch.org/politics/2025/06/17/views-of-the-trump-administrations-immigration-policies/
Enquete independente mostrando 56% de apoio americano à expansão do muro, com aumento entre democratas. - Eurostat – Estatísticas de Migração na União Europeia, 2015-2023 (Atualizado em 2025)
https://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/index.php?title=Migration_to_and_from_the_EU
Dados oficiais da UE revelando 4,3 milhões de imigrantes não-UE em 2023, com sobrecarga em serviços públicos. - Bundesministerium des Innern (BMI) – Controles de Fronteira na Alemanha, Extensão até Setembro 2025
https://www.bmi.bund.de/SharedDocs/pressemitteilungen/EN/2025/02/binnengrenzkontrollen-EN.html
Comunicado oficial do Ministério do Interior alemão, reportando 47 mil entradas ilegais impedidas e queda de um terço na migração irregular.