JSNEWS – Embora o sindicato que representa milhares de trabalhadores federais tenha dito que lutaria contra qualquer esforço do presidente eleito Donald Trump para bloquear o acordo da administração Biden que permite que os trabalhadores federais continuem em Home Office, o republicano mantém uma firme posição contraria e anunciou que sua nova administração desafiará esse acordo que permite o teletrabalho até 2029. Donald Trump culpou a administração Biden pelo e disse que esse acordo é “terrível” e “ridículo” .
Segundo Trump o acordo “ foi como um presente para um sindicato e obviamente vamos a tribunal para evitar isso”. E acrescentou que os funcionários federais que não retornarem aos seus empregos serão demitidos.
“Se as pessoas não voltarem ao trabalho, se não voltarem ao escritório, serão demitidas”, disse Trump, que tomará posse para um segundo mandato em 20 de janeiro.
As políticas do trabalho remoto ( Home Office) para servidores federais estão sob escrutínio dos líderes do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental de Trump, departamento é comandado por Elon Musk e Vivek Ramaswamy que disseram que pretendem cortar 2 biliões de dólares do orçamento federal.
“Exigir que os funcionários federais compareçam ao local de trabalho cinco dias por semana levaria a uma onda de demissões voluntárias que saudamos: se os funcionários federais não quiserem aparecer, os contribuintes americanos não deveriam pagá-los pelo privilégio de ficar em casa na era Covid”, disseram Musk e Ramaswamy em um artigo de opinião para o Wall Street Journal no mês passado.
Musk já afirmou nas redes sociais no início deste mês que “quase nenhum” empregado pelo governo trabalha presencialmente deixando “milhares de escritórios e prédios vazios não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo, e esses custos são pagos com o dinheiro de impostos!”.
Os defensores do retorno dos trabalhadores ao cargo também incluem a prefeita de Washington, DC, Muriel Bowser, democrata. No mês passado, Bowser disse aos repórteres que chamar os trabalhadores federais para trabalhar na capital devolveria a “vitalidade à nossa cidade”.