Da Redação – O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse, nesta segunda-feira (16), que, se for eleito novamente para a Casa Branca:
- restabelecerá e ampliará a proibição de viagens a pessoas de países predominantemente muçulmanos,
- suspenderá o reassentamento de refugiados,
- e deportará agressivamente aqueles que caracterizou como tendo “simpatias jihadistas”.
Durante um evento de campanha em Clive, no estado de Iowa, Trump destacou os atentados do Hamas em Israel e levantou receios sobre um potencial ataque aos EUA enquanto tentava defender as suas políticas de imigração de linha dura.
As suas propostas representariam uma revisão abrangente do sistema de imigração americana e quase certamente enfrentariam desafios legais se fossem implementadas.
Durante a sua presidência, a proibição de viagens foi uma política que limitou os viajantes de sete países predominantemente muçulmanos: Irã, Líbia, Iraque, Sudão, Somália, Síria e Iêmen.
Depois, a administração ampliou a proibição de viagens a vários países africanos. O presidente Joe Biden revogou a proibição de viagens depois de assumir o cargo em 2021.
Trump disse que iria implementar “uma forte triagem ideológica de todos os imigrantes” e disse que os EUA iriam bloquear “lunáticos perigosos, inimigos, fanáticos e maníacos para conseguirem residência no nosso país”.
Ele também disse que proibiria viagens de Gaza, Síria, Somália, Iêmen, Líbia “ou de qualquer outro lugar que ameace a nossa segurança”.
O ex-presidente disse que revogaria os vistos de estudante de “estrangeiros radicais antiamericanos e antissemitas” matriculados em faculdades e universidades dos EUA e os deportaria.
Trump criticou os protestos pró palestinos e disse que enviaria funcionários da Imigração e da Alfândega para o que descreveu como “manifestações pró-jihadistas”. “Temos que proteger o nosso próprio país”, disse Trump.