
Washington, 18 de Dezembro de 2025
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abriu seu pronunciamento à nação nesta quarta-feira (17) destacando as conquistas de sua administração no combate à imigração ilegal, um dos pilares de sua gestão e de sua vitória eleitoral.
O controle das fronteiras sempre foi uma questão crítica para a segurança e a soberania americana, com resultados que variam drasticamente conforme a determinação e a clareza das políticas adotadas.
“Nos últimos sete meses, nenhum imigrante ilegal entrou em nosso país, um feito que todos diziam ser absolutamente impossível”, declarou Trump com orgulho, comprovando que ações executivas firmes e imediatas podem resolver problemas que pareciam crônicos. Ele não poupou críticas ao antecessor: “Vocês se lembram de quando Joe Biden disse que precisava que o Congresso aprovasse uma legislação para ajudar a fechar a fronteira? Como se viu, não precisamos de legislação. Só precisamos de um novo presidente”.
Essa frase resume o contraste gritante entre as duas administrações. Durante os primeiros anos do governo Biden, a fronteira sul viveu um caos sem precedentes, com centenas — às vezes milhares — de travessias ilegais por dia, sobrecarregando comunidades, esgotando recursos e expondo o país a riscos de segurança. Somente no verão de 2024, já em ano eleitoral e sob pressão política, Biden adotou restrições mais rigorosas ao asilo, mas isso foi tarde demais para reverter o dano acumulado de anos de políticas frouxas e hesitantes.
Trump herdou o que corretamente chamou de “a pior fronteira do mundo” e, em menos de um ano, transformou-a “na mais forte da história do nosso país”. Autoridades de seu governo celebram com razão a queda vertiginosa nas detenções — uma reversão impressionante dos recordes negativos deixados pela administração democrata, que permitiu uma verdadeira invasão descontrolada.
Diferente do primeiro mandato, quando o foco estava na barreira física, Trump agora prioriza operações internas decisivas: prisões em massa de imigrantes indocumentados já instalados no país e deportações aceleradas. O Departamento de Segurança Interna anunciou neste mês mais de 600 mil deportações desde janeiro — um número robusto que demonstra que, quando há vontade política e liderança forte, as leis existentes são mais do que suficientes para restaurar a ordem.
Embora uma pesquisa do Instituto Quinnipiac mostre ainda 54% de desaprovação à atuação de Trump no tema (contra 44% de aprovação), esses números refletem mais o impacto de anos de narrativa midiática enviesada do que a realidade concreta nas ruas e na fronteira. Os fatos falam mais alto: a abordagem de Trump está entregando segurança, protegendo empregos e moradias dos americanos e corrigindo os graves erros da era Biden, que transformou a fronteira em uma peneira e colocou interesses estrangeiros acima dos cidadãos do país.


