Da Redação – Após o ataque contra o ex-presidente Donald Trump, no último sábado (13/7), durante comício em Butler (Pensilvânia, EUA), a vida do autor dos disparos está sendo incansavelmente vasculhada pela polícia e pela imprensa dos EUA. Thomas Matthew Crooks, que tinha 20 anos, foi retratado como um jovem solitário que sofria frequente bullying na Bethel Park High School, em Pittsburgh, onde se formou em 2022.
Thomas Matthew foi filmado há alguns anos, quando estava no ensino médio, sendo incomodado em sala de aula por outro aluno. O jovem está sendo à sua mesa enquanto um outro estudante, de quem só se vê um braço no vídeo, aparece puxando a bainha da calça de Thomas Matthew. Apesar de esboçar um sorriso, Thomas Matthew parece estar constrangido com a abordagem.
A pessoa parece estar tentando puxar Thomas Matthew para fora da cadeira. Fora do enquadramento, uma pessoa é ouvida dizendo “Pare” repetidas vezes. Outros presentes riem da cena.
No X (antigo Twitter), onde o vídeo começou a viralizar, muitos usuários não classificaram a cena como “bullying”, pois Thomas Matthew é visto com um sorriso tímido. Alguns chegaram a dizer que parecia que ele “estava se divertindo”.
A cena, porém, reforçaria os relatos que apontam que Thomas Matthew era “excluído” por colegas de sala e constantemente perseguido por outros alunos. O responsável pelo ataque no comício na Pensilvânia também havia sido rejeitado no clube de tiro da escola por ser um “péssimo atirador”, segundo um aluno.
O FBI disse acreditar que Thomas Matthew, que tinha materiais para fabricação de bombas no carro que dirigiu até o comício, agiu sozinho. Investigadores não encontraram comentários ameaçadores em suas contas de mídia social nem posições ideológicas que pudessem ajudar a explicar por que ele mirou em Trump.
O atirador era registrado como republicano. O celular de Thomas Matthew também não forneceu pistas sobre o motivo da tentativa de assassinato, e a atenção do investigadores agora se volta para o seu laptop, de acordo com o “NY Post“.