O Brasil contabilizou na quinta- -feira, 12, uma média móvel de 365 óbitos por dia devido à covid-19, número que compila dados dos últimos sete dias. Nas 24 horas anteriores à quinta-feira, foram registrados mais 34.640 casos e 926 mortes, segundo levantamento feito por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde.
Desde o fim da semana passada, alguns Estados deixaram de reportar os números atualizados relativos à pandemia diariamente. O motivo, segundo o Ministério da Saúde, eram instabilidades no sistema. Pelo acúmulo de dados represados, o número de casos registrou um salto em algumas unidades federativas. O número total de casos chegou a 5.783.647 e de mortes, 164.332.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, 5.256.767 brasileiros se recuperaram da doença e outros 360.534 seguem em acompanhamento. Na quarta-feira, 11, o Estadão informou que hospitais de elite na capital paulista voltaram a registrar alta em atendimentos e internações pela doença no último mês. A secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, Patrícia Ellen, afirmou que a taxa de internação, hoje, estaria em 28,8 para cada 100 mil habitantes. Já a ocupação de UTIs é de 41,2% no Estado e de 45% na Grande São Paulo.
O Brasil é o segundo país com mais mortos, atrás apenas dos Estados Unidos, que registrou 242.557 mortes. No total de infectados, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA), o País fi ca em terceiro, após EUA e Índia. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, e feito a partir dos dados disponibilizados pelas secretarias estaduais de Saúde.
Os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. De forma inédita, a iniciativa foi uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia e se manteve mesmo após a manutenção dos registros governamentais.