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Dois jovens de Massachusetts foram presos na terça-feira, em virtude de uma explosão ocorrida no fim de semana na Harvard Medical School, informaram as autoridades. Logan David Patterson, de 18 anos, residente em Plymouth, e Dominick Frank Cardoza, de 20 anos, natural de Bourne, respondem pelo crime de conspiração para causar danos por meio de fogo ou explosivo, conforme o documento de acusação. Os dois foram detidos na manhã de terça-feira e compareceriam perante um tribunal federal ainda no mesmo dia para a audiência de custódia.
A detonação deu-se nas primeiras horas de sábado, no quarto andar do Edifício Goldenson, pertencente à Harvard Medical School. Não houve feridos. O prédio abriga laboratórios e escritórios vinculados ao departamento de neurobiologia da instituição.“É natural que o nível de apreensão da população aumente ao saber que uma explosão foi intencional. Creio que, na região de Boston, essa preocupação possa ser ainda maior”, declarou a procuradora federal Leah B. Foley em coletiva de imprensa, ressaltando que a investigação segue em curso, mas que não há risco adicional à universidade. De acordo com o documento de acusação, testemunhas relataram que os dois rapazes encontravam-se no Wentworth College para atividades de Halloween. Câmeras de vigilância registraram Patterson e Cardoza dirigindo-se à Harvard Medical School.
Testemunhas afirmaram que o edifício foi escolhido por parecer abandonado. A dupla teria ingressado no local pelo telhado, conforme consta no processo. Autoridades da faculdade de medicina informaram que a explosão não provocou danos estruturais e que todos os laboratórios e equipamentos permaneceram intactos. O Corpo de Bombeiros de Boston concluiu que a detonação foi deliberada. A polícia declarou que não localizou outros artefatos durante a varredura do prédio. Um agente que acudiu a um alarme de incêndio naquela manhã deparou-se com duas pessoas fugindo do edifício, conforme relatou a polícia universitária.


