Tiago Prado – Após a sétima edição do Growth Day, evento realizado nesta semana com dezenas de empresários brasileiros nos Estados Unidos, uma conclusão se impôs: o que impede o crescimento das empresas imigrantes não é a falta de trabalho duro é a ausência de estrutura empresarial. E estruturar não é luxo: é pré-requisito para escalar com lucro.
Nos bastidores da economia americana, cresce uma força silenciosa e potente: empresários imigrantes que aprenderam a criar negócios do zero, dominando o ofício e gerando resultados mesmo diante de barreiras culturais, jurídicas e linguísticas. Mas há um momento em que essa força encontra seu próprio teto. Um ponto onde o talento técnico e a força de vontade já não bastam.
Esse foi o ponto de partida do Growth Day 7: Estruture, Escale e Lucre, evento promovido pela IR Educação, que reuniu empreendedores de diversas áreas, construção, limpeza, estética, serviços automotivos, marketing e tecnologia, para discutir o que vem depois do “fiz meu negócio dar certo”.
A resposta, compartilhada por especialistas como Tiago Prado, Mateus Volponi e Charliny Dias, foi clara: crescimento não é escalabilidade. E escalar sem lucrar é um risco que destrói negócios promissores. O evento revelou um dado preocupante: mais de 70% dos empresários presentes não tinham um organograma funcional, uma estrutura de equipe clara, nem indicadores de performance além do saldo bancário. “Eles crescem no grito. Crescem apagando incêndios.
Trabalham 12 horas por dia, todos os dias, e sentem que estão ganhando, mas o negócio é dependente 100% deles”, explicou Tiago Prado, fundador da IR Educação e especialista em escalabilidade de negócios imigrantes. Esse fenômeno é comum: o empreendedor começa sozinho, contrata ajuda, aumenta sua base de clientes, mas continua sendo o gargalo central. Tudo passa por ele. Vendas, entregas, contratos, RH, financeiro. E, na prática, não tem uma empresa, tem um emprego disfarçado.
O termo “aceleração” tem sido usado de forma difusa no universo empreendedor. No contexto do IR Educação, ele tem um sentido técnico: é o processo de transformar um pequeno negócio funcional em uma empresa autogerenciável, com margem saudável e potencial de escala. Isso passa por 3 pilares: Estrutura: definição clara de papéis, processos e responsabilidades. Escala: construção de modelos replicáveis de operação e crescimento. Lucro: gestão intencional das margens para financiar a expansão sem depender de dívidas.
Esse modelo, apresentado no evento, foi o ponto alto para muitos empresários que, pela primeira vez, enxergaram que seus negócios não estavam “travados por falta de vendas”, mas sim por desorganização interna, ausência de processos e medo de delegar. Uma das falas mais impactantes do evento veio de Charliny Dias, mentora de performance e cultura empresarial: “Profissionalizar o negócio começa com a mente do dono.
Ele precisa parar de se ver como bombeiro e começar a se ver como arquiteto. Alguém que constrói sistemas, e não apenas resolve problemas.” Essa mudança de mentalidade exige ferramentas como CRM, gestão de tarefas, controle de indicadores, mas também exige algo mais difícil de conseguir sozinho: uma rede de suporte, orientação e troca com outros empresários que já trilham esse caminho.
É justamente isso que o IR Educação propõe com o IR Club, um clube de aceleração empresarial que reúne empresas em crescimento nos EUA, oferecendo mentoria estratégica, estrutura de gestão, eventos exclusivos e um plano claro de evolução. Junte-se ao clube de Empreendedores da América: https://imigranterico.com/como-empreender-nos-eua