
Boston, 11 de Novembro de 2025
Hoje, 11 de novembro, os Estados Unidos celebram o Veteran’s Day, data que marca o armistício da Primeira Guerra Mundial, assinado às 11 horas do 11º dia do 11º mês de 1918. Mais que um feriado, é um momento solene de gratidão aos milhões de americanos que, em uniforme, colocaram o dever acima da própria vida para preservar os valores que tornam esta nação única: liberdade, justiça e oportunidade para todos.
Dos campos gelados da Europa às selvas do Vietnã, das montanhas do Afeganistão aos desertos do Iraque, gerações de veteranos carregaram a bandeira estrelada com coragem silenciosa. Eles não pediram glórias; muitos voltaram mudados, feridos no corpo ou na alma, mas nunca deixaram de acreditar no país que juraram defender. São eles – soldados, marinheiros, aviadores, fuzileiros, guardas-costeiros – que garantiram que a chama da liberdade continuasse acesa para seus filhos e netos.
Como ensinou Tucídides há mais de dois milênios, “o túmulo dos heróis é toda a Terra”. Não há cemitério que contenha o alcance de seus feitos. Um jovem de Iowa caído em Normandy, uma enfermeira de Atlanta que salvou vidas em Fallujah, um piloto de Texas que enfrentou o céu sobre o Pacífico: seus nomes estão escritos além das lápides, estão gravados na consciência de um mundo que respira livre por causa deles.
A memória de um herói não se limita ao solo onde tombou; ela se expande, eterna, em cada escola onde se ensina democracia, em cada lar protegido pela paz que conquistaram, em cada coração que ainda acredita que vale a pena lutar pelo que é justo. Neste dia, não basta um “obrigado” protocolar. É tempo de lembrar que a paz que desfrutamos não foi herdada, foi conquistada.
É tempo de ensinar às novas gerações que a soberania americana repousa sobre ombros que aceitaram o sacrifício sem hesitar. Que as bandeiras tremulem alto, que os sinos toquem e que cada cidadão, em silêncio ou em voz alta, renove o compromisso: honrar os veteranos não apenas com palavras, mas com uma América que continue merecendo seu sangue e seu suor.
Hoje, o coração da nação bate em uníssono: orgulho, gratidão, dever. Porque fomos, somos e sempre seremos a terra dos livres graças à coragem dos bravos.


