No tempo determinado por Deus apareceu o Profeta João Batista anunciando ao povo judeu, dizendo: “Arrependei- -vos, porque é chegado o reino dos céus… Produzi pois frutos dignos de arrependimento… toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lança no fogo” (Mt 3.2,8,10). Então o que significa “frutos dignos de arrependimento” e “Árvore que não produz bom fruto” Tempo depois, Jesus ensinou a seus discípulos no Sermão do Monte: “Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus” (Mt 7.17).
A prova de que uma pessoa verdadeiramente se arrependeu ao aceitou Jesus, está na transformação do seu ser como uma nova criatura (2Co 5.17) e nas e nas mudanças de atitudes, as quais antes eram indignas, mas agora, como nova criatura (Co 5.17) são dignas, ao ponto dele poder produzir frutos para o Reino de Deus: “Por seus frutos os conhecereis a arvore. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou ¬ gos dos abrolhos” (Mt 7.16).
Em outra ocasião Jesus disse: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda ramo (que está) em mim, que não dá fruto, Ele a tira; e limpa toda aquele (ramo) que dá fruto, para que dê mais fruto” (Jo 15.1). Aqui está se referindo a postura do salvo como nova criatura (2Co 5.17). Ora, sendo Jesus a videira e nós os ramos enxertados nEle, o Pai como o lavrador, nos limpa para dá mais fruto. Isto significa que o nossos testemunho cristão realce em meio as nossas boas obras, como filhos de Deus.
Nisto se cumpre o que está escrito em Efésio 2.10: “Porque somos feituras sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”. Assim procedendo, nós seremos recompensados pelo Senhor: “Sabendo que o fruto do seu trabalho não lhe será em vão no Senhor. Neste contesto espiritual, para que o crente produza frutos na obra de Deus, precisa ser cheio do Espírito Santo (Lc 24.43; At 2.8) e ter o Fruto do Espírito para testemunhar de Cristo (Gl 9.22-25). Estes são os requisitos básicos como Jesus ordenou em Atos 1. 4.8, e falou: “Assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, e em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
E destas coisas sois vós testemunhas” (Lc 24.46-48). Se a nossa conversão se dá após o arrependimento, motivado pelo o ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17. ), é o Espírito Santo, que convence o pecador a conversão e que também dá o Fruto do Espírito. Foi assim que disse Pedro ao neoconversos no dia de Pentecostes “Arrependei-vos e cada um recebe o dom do Espírito Santo” (At 2,37). Fomos designados por Deus para darmos o fruto do Espírito Santo, afim de que sejamos espirituais e não mais carnais. O caminho para a frutificação é ser sensível à voz do Espírito Santo em nosso interior.
É Ele quem nos impulsiona a buscar a plena vontade de Deus para a nossa nova vida espiritual (Rm 12.1-2; 2 Co 7.1). Por sua vez a busca pela vontade de Deus envolverá o exercício de nossa fé (fidelidade) e esta opera a maturidade (Hb 5.14).
Quando uma pessoa é salva em Jesus e é cheia do Espírito Santo, ela está apta a produzir frutos para Deus. Desta feita, ela tem o dever de pregar a toda criatura o Evangelho par a salvação do pecador (Mc 16.15; At 1:8; 2Co 5:20). De sorte que os gentios, perdidos pecadores, ouçam a mensagem da Palavra de Deus e se convertam.