Da Redação – A defesa de Érika de Souza Vieira Nunes, presa nessa terça-feira, 16, após levar um cadáver a uma agência bancária, para obter um empréstimo, alegou que informou que seu tio, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, chegou vivo ao local e que vai apresentar testemunhas que confirmam esse fato e que as provas serão apresentadas “no momento oportuno”. Ela acrescentou tem documentos sobre o empréstimo (de R$ 17 mil), que serão apresentados em juízo. “Temos como provar que ela cuidou dele”, disse a advogada Ana Carla Souza Correa.
Érika deixou a 34ªDP na manhã desta quarta-feira e seguiu para o Instituto Médico-Legal (IML) de Campo Grande, para realizar exames de corpo de delito e seguirá para Benfica, na Zona Norte, onde passará por audiência de custódia.
Ainda de acordo com a defesa, Érika e seus parentes moram no mesmo terreno no qual morava o idoso, na Vila Aliança.
À polícia, Érika afirmou que seu tio havia sido internado com pneumonia uma semana antes na UPA de Bangu, tendo recebido alta na véspera da ida ao banco.
O delegado Fábio Luiz Souza, titular da 34ª DP (Bangu) afirma que Érika não demonstrou tristeza pela morte do tio, Paulo Roberto Braga. Em depoimento, ela se limitou a dizer que cuidava dele e que estava vivo ao entrar no banco, na tarde de terça-feira. Ela foi presa em flagrante após a constatação de que levou um cadáver para sacar o empréstimo no valor de R$ 17 mil.
“Em nenhum momento percebi tristeza ou arrependimento. Ela só falava que ele estava vivo e que sempre cuidou dele. Só demonstrava tristeza por estar em uma delegacia e poder ser presa, mas não pelo tio. Não demonstrou, em nenhum momento, a tristeza de uma pessoa que perde um ente querido”. afirmou o delegado.
Como foi o acontecido
Erika Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante por levar um idoso morto em uma cadeira de rodas para sacar o dinheiro de um empréstimo no banco, ela afirma que Paulo Roberto Braga chegou vivo ao local e que parou de responder “no momento do atendimento”.
O caso aconteceu em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro nessa terça-feira,16. A atitude da mulher chamou a atenção de funcionários do banco, que acionaram a polícia. O Samu foi ao local e constatou que o homem, identificado como Paulo Roberto Braga, de 68 anos, estava morto havia algumas horas. A investigação policial visa apurar como e quando ele morreu.
“Ela tentou simular que ele fizesse a assinatura. Ele já entrou morto no banco”, afirma o delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso. A polícia também apura se ela é mesmo parente do idoso.