JSNEWS – Em 3 de junho, o Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE) dos Estados Unidos realizou um recorde histórico, detendo mais de 2.200 imigrantes em um único dia, conforme anunciado pela agência à AP News. A operação, parte da intensificação das políticas migratórias do governo Trump, reflete a meta de até 3.000 prisões diárias, conforme reportado pela Fox News em 29 de maio. As detenções, que incluíram imigrantes sem antecedentes criminais, geraram críticas por possíveis violações do devido processo legal.
A AP News destacou que a pressão por números elevados veio de altos funcionários, como Stephen Miller e Kristi Noem, com foco em deportações rápidas. Muitos detidos estavam no programa Alternativas à Detenção (ATD), monitorados por tornozeleiras ou aplicativos, e foram convocados para check-ins antecipados, resultando em prisões inesperadas. A Fox News relatou que, em abril, o ICE deportou 17.200 pessoas, superando números do governo anterior, evidenciando a escalada das operações.
O New York Times, em 30 de maio, contextualizou o aumento de detenções, incluindo casos em tribunais e comunidades, como a prisão de um estudante em Massachusetts, que gerou protestos. A tática de deter imigrantes durante check-ins, segundo ex-funcionários do ICE citados pela AP News, visa cumprir metas ambiciosas, mas enfrenta limitações logísticas e judiciais, dificultando a promessa de deportar “milhões”.
A operação gerou debates sobre equilíbrio entre segurança e direitos humanos. Críticas de líderes locais, como a governadora de Massachusetts, Maura Healey (DEM.), apontam falta de transparência.
As ações do ICE reforçam a prioridade de segurança nacional, mas levantam preocupações sobre o impacto nas comunidades imigrantes.